Um grupo de cientistas alemães e austríacos conseguiu pela primeira vez recriar o rosto de uma múmia egípcia de 2 mil para compará-lo com o retrato da sua múmia, aponta um estudo divulgado pela publicação científica Plos One.
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O menino, que devia ter entre 3 e 4 anos de idade e morreu vítima de uma infecção pulmonar, viveu no período de dominação greco-romana do Egito (do século IV a.C. até o século IV d.C), quando era um costume colocar sobre a múmia um retrato da pessoa em vida.
Atualmente, poucas múmias ainda estão unidas ao seu retrato, o que é o caso do menino, hoje parte do acervo de um museu alemão. O que os cientistas descobriram por meio de uma tomografia computadorizada é que o retrato é extremamente fiel, embora tenham ficados surpresos ao notarem que o artista caracterizou o menino com as feições de uma criança mais velha.
De acordo com os cientistas, uma hipótese é que essa diferença seja justificada pelas convenções artísticas da época. Futuramente, novos estudos serão necessários para esclarecer essa diferenças entre o retrato e a realidade.